vivo mais quando rio
o rio caudaloso desse riso
que me leva
por lugares onde nunca estive
pois é sonho o riso
e o riso alucinação
o abraço escarlate
dos teus lábios
deixa manchas de baton
e cicatrizes no coração
assim de saudade eu morro
morre úmida a tarde lenta
em lentes embaçadas
vejo o Sol a se por
ponho a mão sobre a tua
imaginária mão
e tenho a súbita impressão
de que és minha
mas logo vejo que não
tudo é sonho e fantasia
só me resta então que eu ria
ou que chore em silêncio
meu sofrido coração
Benno,
ResponderExcluirGostei muito de sua poesia, embora você ainda continue triste.
Ah... Que seria da poesia sem os amores impossíveis, as saudades e tudo isto que dói tanto tanto que rompe a inércia para tirar fora do peito os sentimentos através de palavras?
Beijo :D
benno:
ResponderExcluirvejo sua poesia a partir do blog da
mariza lourenço.um abraço.
romério