Tuas pernas
labirinto
: nelas me perdi
teu sexo
absinto
: em que me verti
(ali eu fui todo
bocas e líquidos)
teus seios
: o vale
...
(que o verso aqui se cale)
era o fio de Ariadne
(teu coração
exsudava uma corrente indômita
que me arrastou)
e me levou
a tua boca
eis ,enfim a saída,
e, mirando teus olhos,
(que me olhavam cândidos)
por fim sorri
Há que se perder
antes de se encontrar
(intessante:
os parênteses,
que quase nunca lemos,
dizem o mais importante)
Benno,
ResponderExcluirTem um ritmo admirável. Lendo-o é como se fôssemos sendo levados pelos mesmos sentimentos teus de paixão, de delírio, de esquecimento de si no encantamento do outro.
Maravilhoso!
Beijos.
Amei o "Beijo que nunca te dei".
ResponderExcluirVou deixar guardadinho. Queria ler mais coisas tuas. Deve ter muito guardado, então, se ficar sem inspiração para novos, faça-me este favor e vá postando os que perdi.
Beijos! :D
Nada se perde nos seus textos, nem os parênteses. Li-os todos. Adorei tudo.
ResponderExcluirAbraço, Benno!