No meio do caminho
havia uma pedra no caminho
mas há tantas pedras
que uma a mais não fará diferença
e sem pedras o caminho é sempre o mesmo, liso e igual,
tão sem graça
que a pedra por magia nele se faça
ora, uma pedra não é assim tão mau
mas se for uma pedra grande
tão grande
que bloqueie o meu caminho
só mesmo dinamite
Sabedoria
No justo caminho
a verdade paira (o vinho)
só um gole
na estreita garganta
a sabedoria santa
me engole
e me deixa
entre o ter e o ser
entre a arrogância e a modéstia
da luz uma réstia
entre a coragem e a covardia
sobra mais um dia
que se vive sem saber
Solidão
é tão imenso
( e triste)
o mar
entre duas ilhas
Pérola
lágrima:
pérola solitária
nascida no bojo escuro
do ostracismo
...
Não a rua
mas sim a calçada
que me importa a cidade
se posso me perder
na multidão
e ainda ser alguém
Querido amigo,
ResponderExcluirPassando para deixar um oi. Ostracismo?! Hum... Estou tentando emergir.
Beijos
ah Poeta queria comentar cada um dos seus versos.. mas falta-me o talento necessário... teria que ser tão poeta quanto você...
ResponderExcluirvocê está cada vez mais inspirado... adoro seus mini-poemas...
lindos!
tantão de beijos
Ando queredno, ou seria precisando...rs de uma dinamite.
ResponderExcluirAinda aqui a imaginar a solidão do mar entre entre dias ilhas...
Repetiva, eu sei, mas adoro seus versos assim, tão cheiros de vida.
Beijos mjeus
Oi Benno,
ResponderExcluirMuito bons seus versos; ótima fonte de inspiração a sua "casa".
Abraço