Não quero um amor
que expõe o autor
nas páginas de um livro
nem o amor
que o ator
interpreta na tela
no último capítulo
de uma telenovela
Eu quero o amor
que só a luz da Lua conhece
o amor que só a vida ela mesma
engendra e tece
que vive no brilho
das lágrimas e no sal do suor
que cantam o estribilho
das palavras do poema
que todos sabem de cor
no traço incerto e indefinido
de um pintor impressionista
no dedilhado enlouquecido
de um apaixonado pianista
na alma meio louca
e embevecida de um artista
Olá, Benno!
ResponderExcluirQue saudade enorme desses teus versos envolventes, diferentes de tudo o que a gente lê por aí. Aqui, ao contrário, há a tua "marca" pessoal, há uma integridade total. Adorei, adoro tua página literária, amigo, tu sabes bem disso.
Voltarei amanhã para ter a alegria e o deleite de ler os demais poemas guardadinhos no azul do teu espaço.
Por enquanto, deixo aqui um suave abraço, daqueles que só a sensibilidade da alma consegue captar. Tchauzinho! (e perdoe-me a demora em aparecer, a vida real anda pisando com força nos meus calcanhares, rs)
Viajei em teus versos. Um lindo e perfeito querer. Um dos escrito mais belo que já li por aqui. Perfeito Benno, sempre me surpreendendo.
ResponderExcluirAndei um pouco ausente por isso a demora em aparecer por aqui.
Um abraço e ótima semana!
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