terça-feira, 10 de junho de 2014

tudo o que eu vejo
nesta triste caminhada

o abandono de mil dias

a árida planura que mora
na agrura baldia de um terreno

o musgo  que cobre o muro
sob o qual me escondo

tudo o que eu sofro
é a dor que o nada faz

preferia a aguda dor da punhalada

a plangente e dura face de uma lâmina

que a amargura sempre igual da indiferença

3 comentários:

  1. A indiferença, uma dor sem igual...voltei, amigo! Voltei para apreciar e gostar cada vez mais do teu trabalho poético.Bjsss

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  2. Não existe nada mais doído que a tal da indiferença.
    Texto melancólico, embora possa não estar relacionado com o estado de espírito do poeta.

    Bjs.

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