domingo, 28 de março de 2010

O poema o papel e a eternidade

o papel em branco
do poema
a eternidade separa

o papel em branco
da eternidade
o poema separa

a eternidade
do poema
o papel em branco separa

separam-se
poema e papel em branco
eternamente

eternos
papel e poema

transitório poeta

7 comentários:

  1. Eterno também se torn o poeta, pois a ele cabe preencher esse papel ou não...

    A magia de um poeta está em pegar um papel em branco e o tornar eterno.


    voce é eterno...

    beijos e carinhos meus!

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  2. Voltei para ler esse transitório eterno poema...

    Beijos e bom dia!

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  3. Ava
    Agradeço muito suas palavras, quem não ficaria envaidecido com elas, mas, eu sempre chato, insuportável e contestador, tenho alguns reparos a fazer.
    Certamente não sou eterno, pois sou de carne e osso, mortal, finito como todos nós somos.
    Meu poema está longe de ser eterno pois tem poucos leitores e estes poucos leitores certamente o esquecerão assim que acabarem de ler.
    Resta o papel, mas há o fogo e a água, mas mesmo que fique mumificado está em branco e assim há de ficar enquanto dure.
    beijos

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  4. Para mim basta ter seu nome nele para que qq papel em branco se transforme em poema...

    estava com saudade dos seus versos...

    lindo!

    beijos

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  5. Layla
    obrigado, mas meu poema está tão longe da eternidade quando o papel atirado ao fogo.
    feliz páscoa
    beijos
    Benno

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  6. Benno,
    Adorei seu jogo de palavras e sentimentos quanto ao poema, o papel e por que não dizer o poeta.

    Pensei lendo o poema e lendo os teus comentários aqui: como se mede a eternidade? Pelo foi escrito, no papel, em bytes, em enrgia de pensamentos?

    Viajei!

    Boa páscoa pra ti!

    Beijos

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  7. Gostei do jogo de palavras. Belo poema!!!


    Tenha uma feliz e abençoada páscoa em família!
    Um abraço.

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