Interessante ver que até na melancolia há certa beleza e que o belo não necessariamente é o que é sempre feliz.
Os amores vão e vem, nascem, crescem e morrem. A felicidade se instala mas não é definitiva, pois a infelicidade sempre aparece para removê-la. Bom é saber lembrar quando se deve e esquecer quando é preciso, tendo sempre no peito uma mistura equilibrada por um coração estouvado, contido pela mais pura e cristalina razão.
Aí se tem um coração pronto para se apaixonar, ir ao céu e voltar, cair como uma estrela cadente, mas não se estilhaçar em mil pedaços, pois sente a dor da queda, se levanta, sacode a poeira e está sempre pronto para amar, ser feliz e novamente se decepcionar.
Bom mesmo é olhar para o passado e lembrar do que se viveu mais intensamente. O resto, foi apenas o resto.